A vida é um eterno devir... "Navegar é preciso; viver não é preciso"...
Tempo, tempo, tempo, tempo...
sábado, 26 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
No dia 10/12/2011 às 14hs o Doutor em Ciências Humanas Carlos Moore irá proferir uma palestra no Miniteatro Paulo Pontes (Teatro Municipal Severino Cabral). Você não pode deixar de comparecer. Até lá desejamos muito AXÉ!
Quem é Carlos Moore: Doutor em Ciências Humanas (Universidade de Paris-7, França), 1983 e Doutor em Etnologia (Universidade de Paris–7, França), 1979. Nasceu e cresceu em Cuba, filho de pais jamaicanos, possuindo ambas as cidadanias. Recebeu uma formação interdisciplinar (Etnologia, Sociologia, História, Antropologia) na Universidade de Paris-7 (França), na qual ele obteve dois Ph.Ds, inclusive o prestigiado Doutorado de Estado. Morou e trabalhou na Europa por quinze anos (França), na África por oito anos (Egito, Nigéria e Senegal), no Caribe por dezoito (Trinidad-Tobago, Guadalupe, Martinica), e viajou intensamente pelo sudeste da Ásia (Filipinas, Austrália, Ilhas Fidji, Papua Nova Guiné, Indonésia) em projetos de pesquisa, tendo agora fixado residência permanente no Brasil. Fluente em quatro línguas (francês, inglês, espanhol e português), Moore Wedderburn possui expertise em assuntos internacionais e o impacto que questões de raça, etnia e gênero exercem sobre a sociedade.
Ele foi Consultor Pessoal em Assuntos Latino-Americanos do Dr. Edwin Carrington, Secretário Geral da Organização da Comunidade do Caribe (CARICOM), de 1966 a 2000, e do Dr. Edem Kodjo, Secretário Geral da União Africana (UA), de 1982 a 1983. De 1966 a 2002, foi professor titular de relações internacionais no Instituto de Relações Internacionais da Universidade do Caribe (UWI), à Trinidade-Tobago. Sua carreira como acadêmico e pesquisador, de 1984 a 2000, incluiu cargos como Professor Visitante na Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade do Caribe (Trinidad-Tobago), e Universidade do Caribe Frânces (Martinica e Guadalupe). Foi Assessor de Pesquisa do Professor Robert Jaulin, diretor da faculdade de sociologia/antropologia/etnologia/religião, Universidade de Paris-7 (França), de 1980 a 1984, e assistente pessoal do professor Cheikh Anta Diop, de 1975 a 1980, em Dakar, Senegal.
Entre 1970 e 1982 Moore Wedenburn seguiu carreira em jornalismo, como analista de assuntos latino-americanos na Agência France-Presse (França), e analista em assuntos da África Ocidental para a Jeune Afrique (França). É autor de mais de cinqüenta e cinco artigos publicados sobre questões internacionais. Tem os seguintes livros publicados: African Presence in the Americas (Trenton NJ: Africa World Press, 1995), redator principal; Castro, the Blacks, and Africa (Los Angeles, CA: CAAS/UCLA, 1989); This Bitch of a Life (London: Allison e Busby); Cette Putain de Vie (Paris: Karthala, 1982); Were Marx and Engels Racists? (Chicago: IPE, 1972), dentre outras publicações. No Brasil, o escritor publicou os livros 'Racismo e Sociedade" (Mazza Edições) e "A África que incomoda" pela editora Nandyala.
Em 2010, a equipe do Instituto Mídia Étnica viajou com o professor Carlos Moore para o continente africano para gravar o piloto da série Panáfricas (www.panafricas.blogspot.com). Na oportunidade, foram visitados os seguintes países: Nigéria, Gana e África do Sul.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Que notícia triste!
Cenário de Guerra:
Paraíba é o segundo estado mais violento do Brasil;
supera SP, RJ, MG, PE, BA e CE
Da RedaçãoA Paraíba atingiu os maiores índices de violência do País. De acordo com dados apresentados na 5ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na tarde desta quarta-feira (23), na 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estado ocupa a segunda colocação em crimes violentos letais intencionais.
Segundo os dados, em cada grupo de 100 mil habitantes, 38,8 dos paraibanos são vítimas da violência. Em 2009, foram registrados 1209, no ano passado houve um acréscimo de 20.87% e pulou para 1406
O estado governado pelo socialista Ricardo Coutinho ocupa também o segundo lugar em homicídio doloso. Mais uma vez fica atrás apenas de Alagoas. Em 2009, foram registrados 1.176 homicídios dolosos no Estado. Em 2010, o número subiu para 1.438, um acréscimo de 22,4%.
Ainda, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a média de idade atingida pela violência na Paraíba varia entre 23 e 45 anos. Já em Alagoas, a idade é acima dos 45 anos.
Nos demais estados da federação foi registrada uma queda de 2% na quantidade de assassinatos entre 2009 e 2010. No ano passado, foram 40.974 mil homicídios. A taxa de crimes para cada 100 mil habitantes foi reduzida de 21,9 para 21,5, valor ainda alto para os padrões internacionais.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera aceitáveis níveis abaixo de 10 mortes para cada 100 mil pessoas.
Fonte: http://www.clickpb.com.br/noticias/policial/paraiba-e-o-segundo-estado-mais-violento-do-pais-supera-sp-rj-bh-pe-ba-e-ce/
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Diocese de Campina Grande lança Observatório Social
Diocese de Campina Grande lança Observatório Social
Projeto vai atuar no levantamento de dados para compor um banco social que aborde questões urgentes como as desigualdades sociais presentes na região.
A Diocese de Campina Grande, através do bispo dom Jaime Vieira Rocha, lança na próxima sexta-feira, dia 18, o Observatório Social, que vai atuar no levantamento de dados para compor um banco social que aborde questões urgentes como as desigualdades sociais presentes na região.
O Observatório será lançado às 10h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), dentro da programação do Seminário Regional que discutirá o tema “A dinâmica socioeconômica do Brasil e as alternativas para o Nordeste”, que será iniciado hoje e segue até sexta-feira.
“Queremos consolidar como fruto do seminário esta instalação do observatório social, que prestará serviços à população. A iniciativa faz parte da necessidade de que estas discussões gerem ações concretas, que contribuam no avanço das políticas públicas”, explicou dom Jaime.
De acordo com o bispo, temas como criminalidade, uso de drogas, desigualdades sociais, além de outras questões inseridas nesse contexto serão o foco do observatório. “Estamos costurando apoio com instituições públicas, empresas, organizações não governamentais, universidades, que queiram abraçar essa causa, contribuindo para a promoção dos direitos do povo”.
Para dom Jaime, o acesso a análises realizadas pelo Observatório é a solução para que os gestores públicos trabalhem políticas voltadas para a realidade de cada cidade.
“Enquanto temos muitas riquezas e o aumento de população, a pobreza também se ressalta em determinados bolsões. É preciso analisar cada cidade e o observatório fará isso, além de apoiar a criação de políticas públicas contra a violência e contra qualquer disparidade”.
Seminário Regional
Com o objetivo de reunir governantes, empresários, movimentos sociais e populares para analisar o atual processo de desenvolvimento, assim como propor mudanças e alternativas para o Nordeste, principalmente para a Paraíba, o Seminário Regional será aberto hoje, na Fiep, em Campina Grande.
Com o objetivo de reunir governantes, empresários, movimentos sociais e populares para analisar o atual processo de desenvolvimento, assim como propor mudanças e alternativas para o Nordeste, principalmente para a Paraíba, o Seminário Regional será aberto hoje, na Fiep, em Campina Grande.
Dentre as discussões serão abordados os impactos socioeconômicos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Brasil sem Miséria na Paraíba, além da importância da Ciência e Tecnologia no desenvolvimento regional.
Ao final do Seminário, os participantes assinam uma carta, mostrando os problemas detectados e as metas de solução.
domingo, 13 de novembro de 2011
Sem censura!!!
Ignorando fatos concretos, os críticos de Cuba alardeiam que a Ilha vive na miséria. Mas o país tem elevado Índice de Desenvolvimento Humano e excelentes indicadores sociais.
Cuba é um país inviável, no qual a população vive na miséria e passa fome. As cidades cubanas estão caindo aos pedaços, está tudo sucateado. Enfim, tudo em Cuba é ruim e o país é o mais claro exemplo do fracasso do socialismo.
Essa é a imagem de Cuba passada aos brasileiros por jornalistas, articulistas e curiosos que se baseiam em suas convicções ideológicas – principalmente – em fontes internas e externas contrárias ao governo cubano e ao sistema socialista (sempre ouvidas) e em rápidas e superficiais viagens ao país.
Mas então é preciso que esses analistas – que gostam tanto de números – expliquem como é que Cuba está em 51º lugar, entre 187 países, no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. E como pode ser considerada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) uma nação de “desenvolvimento humano elevado”.
Não é muito coerente que os cubanos vivam na miséria e esfomeados, como se diz, e o país tenha elevado Índice de Desenvolvimento Humano, obtido a partir de indicadores nas áreas de saúde, educação e renda. E esteja entre os 51 países com o maior índice, dos 187.
O mais alto IDH é o da Noruega (0,943), seguido de Austrália, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelândia. O primeiro grupo, de 47 países com “desenvolvimento humano muito elevado” termina com Argentina, Croácia e Barbados, esse com índice 0,793. O da Argentina é 0,797. Nesse grupo, só tem outro país latino-americano, o Chile, em 44º lugar com 0,805.
Entre os primeiros países de “desenvolvimento elevado”, estão o Uruguai (em 48º com 0,783) e Cuba, em 51º e índice de 0,776. Nesse grupo de 46 nações estão mais os seguintes latino-americanos: México (57º), Panamá (58º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Peru (80º), Equador (83º), Brasil (84º) e Colômbia (87º). Os demais estão entre os que têm médio desenvolvimento humano, com exceção do Haiti, que tem baixo IDH.
O que coloca Cuba em 51º lugar e no segundo grupo é o baixo rendimento bruto per capita de sua população, que, ao contrário do que pensam ou querem que pensemos os analistas neoliberais, não significa necessariamente uma qualidade de vida muito menor. Em Cuba a renda é mesmo muito baixa, quase a metade da brasileira, mas com pouca diferença entre o mais baixo e o mais alto rendimento. Há um sistema de subsídios – que está sendo revisto, mas com compensações – à alimentação, ao transporte, à cultura; a saúde e a educação são gratuitas em todos os níveis, do curativo à quimioterapia, da creche ao doutorado.
O “IDH de não rendimento” de Cuba – ou seja, o IDH sem o indicador de renda – é de 0,904, o que coloca o país em 25º lugar, ultrapassando 26 países que tem o IDH maior por causa da renda. O maior IDH de não rendimento é o da Austrália (0,975), seguido de Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, Holanda e Canadá. Os Estados Unidos estão em 13º lugar (0,931). Cuba está na frente, dentre outros, do Reino Unido, da Grécia, de Portugal, de Israel e dos riquíssimos Emirados Árabes Unidos, Brunei e Qatar, sendo que esse último que tem rendimento bruto per capita 20 vezes maior do que a de Cuba.
Os números do PNUD mostram que não há muita diferença entre os indicadores sociais dos países com mais alto IDH e os de Cuba. Ou seja, o baixo rendimento per capita tem baixa influência sobre a educação e a saúde dos cubanos.
Basta comparar alguns índices:
País | Esperança de vida | Anos de escolaridade | Escolaridade esperada |
Noruega | 81,1 | 12,6 | 17,3 |
Austrália | 81,9 | 12,0 | 18,0 |
Holanda | 80,7 | 11,6 | 16,8 |
EUA | 78,5 | 12,4 | 16,0 |
Nova Zelândia | 80,7 | 12,5 | 18,0 |
Canadá | 81,2 | 12,1 | 16,0 |
Cuba | 79,1 | 9,9 | 17,5 |
A título de curiosidade, uma comparação entre Argentina, Uruguai, Venezuela e Brasil:
País | Esperança de vida | Anos de escolaridade | Escolaridade esperada |
Argentina | 75,9 | 9,3 | 15,8 |
Uruguai | 77,0 | 8,5 | 15,5 |
Venezuela | 74,4 | 7,6 | 14,2 |
Brasil | 73,5 | 7,2 | 13,8 |
Um indicador bem revelador é o índice de mortalidade infantil da Organização Mundial de Saúde, com base em crianças de menos de um ano de idade mortas entre mil. Dos países citados – os de melhor IDH, de alta renda e alguns sul-americanos –, a classificação é a seguinte:
Noruega | 2,8 |
Holanda | 3,6 |
Austrália | 4,1 |
Coreia do Sul | 4,2 |
Cuba | 4,6 |
Nova Zelândia | 4,8 |
Canadá | 5,2 |
Brunei | 5,8 |
Emirados Árabes Unidos | 6,1 |
Estados Unidos | 6,5 |
Qatar | 6,7 |
Chile | 7,7 |
Uruguai | 9,2 |
Argentina | 12,3 |
Venezuela | 13,7 |
Brasil | 17,3 |
Pode-se gostar ou não gostar do sistema social que vigora em Cuba há 52 anos, pode-se considerar que Raul e Fidel Castro fazem as coisas certas ou as coisas erradas. Cuba tem enormes problemas econômicos, sociais e políticos e há muita coisa que precisa e pode ser mudada. A população tem enormes carências, reconhecidas pelo governo cubano. Mas não há o caos que se pinta e a fome que se alardeia, nem é o país à falência que desejam seus críticos que se guiam pela ideologia, e não pelos fatos.
Fonte: Blog Limpinho & Cheiroso
Carta para Isabela Camini
Prezada Isabela
Hoje aqui no encontro da RECID eu fiquei super encantada com tudo e com todos/as.
Quanta diversidade cultural, quanta riqueza de saberes e conhecimentos... estou até agora extasiada!
Pude nesta tarde ver e ouvir o mestre Paulo Freire, o mestre Pretinho, a mestra Graça e todos os demais que compartilharam nesses dois dias seus saberes e experiências. Quanta maestria desse povo e dos facilitadores na condução dos trabalhos, das inquietações que viraram desafios para a caminhada...
A Paraíba hoje se tornou pequena para tantos saberes, poesias, canções, sonhos, místicas e Grandiosa na proporção dos militantes que teimosos persistem em continuar, continuar, continuar...
Claro que nos cansamos em determinados momentos, nos revoltamos e indignamos em outros tantos, diante de tantas injustiças sociais e safadezas chamadas corrupção, mas, é nesta Roda, nesta Rede que podemos nos olhar, nos encontrar na luta do outro e nos reabastecer para a caminhada que um dia oxalá será o encontro de diversas marchas que formarão uma única, grande, forte e organizada MARCHA, na qual o povo em um só voz gritará não mais (somente) as suas mazelas, mas a sua LIBERDADE!
Abraço frateno,
Adenize de Oliveira
João Pessoa, PB. 05 de novembro de 2011
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