Tempo, tempo, tempo, tempo...

domingo, 9 de dezembro de 2012

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérola"


"Uma ostra que não foi ferida não produz pérola". 
As pérolas são feridas curadas, produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.

- Você já se sentiu ferido por palavras rudes ?
- Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
- Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola em seu interior... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.


[Nilton Bonder in Exercícios d'alma]
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As pérolas são feridas curadas, produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.

- Você já se sentiu ferido por palavras rudes ?
- Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
- Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola em seu interior... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.


[Nilton Bonder in Exercícios d'alma]

sábado, 17 de novembro de 2012

DIVULGANDO...


Campanha 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher acontece em Campina Grande

Os crescentes casos de mulheres vítimas de violência no Estado ganham visibilidade e mobilizam discussões nos diversos espaços sociais. Entretanto, se faz necessário organizar ações para que eles tenham solução e não se tornem rotina. Para despertar esta conscientização, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, organizações, entidades, grupos e membros da sociedade em geral promovem em Campina Grande a Campanha 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa internacional existe desde 1991 e tem por objetivo central estimular a luta e a conscientização pelo fim dos casos de violência de Gênero.  
A Campanha abrangerá diversas ações, envolvendo palestras, oficinas, encontros e debates que incitarão e discutirão a temática. As atividades acontecerão em variados ambientes, a fim de alcançar públicos diversificados. A escolha do período da Campanha tem a função de reforçar que a violência contra a mulher é uma violação dos Direitos Humanos. Ao longo dessas datas a Campanha passará pelo dia 25 de novembro, Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, com encerramento  em 10 de dezembro, dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com um Ato Público na Praça da Bandeira.
Em Campina Grande, a Campanha está sendo organizada pelas seguintes entidades: Grupo de Gênero Flor e Flor (UEPB), GAV (Grupo de Apoio à Vida); Centrac (Centro de Ação Cultural); Arcide (Ação pelo Respeito à Cidadania e Diversidade), CRB (Curso de Realidade Brasileira); representantes das famílias das mulheres vítimas de violência (Queimadas e Campina Grande), Organização Papel Marchê, Coletivo de Mulheres do Campo e da Cidade.


Confira a programação preparada para a Campanha:

  • Dia 20/11: Abertura da Campanha no Seminário sobre Tráfico de Pessoas na Paraíba. Local: CENTRAC - Rua Rodrigues Alves, 672, Prata, Horário: 14h.
·         Dia 23/11: Apresentação do Documentário “Silêncio das inocentes” sobre violência contra a mulher no Curso de Realidade Brasileira – CRB. Local: Auditório de Psicologia-UEPB, Horário: 19h.
·         Dia 25/11: Oficina sobre Acesso à Justiça e Direitos das Mulheres. Local: Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande, Horário: 9h.
·         Dia 26/11: Exibição de filme e debate sobre violência contra a mulher no Projeto Curta Direito, com os Debatedores: Idalina Santiago - Coordenadora do Grupo Flor e Flor: estudos de gênero e Gregória Benário, Defensora Pública. Local: CCJ-UEPB, Horário: 9h;
·         Dia 28/11: Oficina sobre violência contra a mulher com as PVHIV/Aids assistidas no Chá positivo  do Grupo de Apoio à Vida (GAV); Local: – Av Almirante Barroso, 672 – Liberdade, Horário: 14h.
·         Dia 29/11: Basta de Violência!  Painel expositivo feito pelas crianças e adolescentes assistidos pelo Centro. A oficina será realizada com as famílias no IX  Encontro Familiar do Desenvolver/Centro; Local: Auditório da Organização Papel Marchê - Rua: Giovani G. Gioia, n° 172 –Cruzeiro, Horário: 14h.
·         Dia 01/12: Discussão sobre A Lei Maria da Penha em São José da Mata; Local: Associação dos moradores, Horário: 15h;
·         Dia 04/12: Marcha Estadual das Mulheres do Campo e da Cidade pelo fim da violência contra a mulher na Paraíba. Local: João Pessoa;
·         Dia 08/12: Oficina para elaboração de material para o Ato Público. Horário: 9h;
·         Dia 10/12: Ato público na Praça da Bandeira;
·         Dia 15/12: Caminhada pela paz e pelo fim da violência contra a mulher.
Para mais informações basta entrar em contato através do e mail campanhadezesseisdias@yahoo.com.brpelo telefone (83) 8808 8585 ou ainda pelas redes sociais.



O Conselho Tutelar é um órgão de suma importância na área do direito da criança e do adolescente e não pode e nem deve ser tratado como algo de pouca relevância, visto que de acordo com o ECA que dispõe sobre a PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE estes "gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem PREJUÍZO da proteção integral de que trata esta Lei..." e mais "Pa
rágrafo Único d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude".


Estamos solidários a esta luta que deve ser de todos da sociedade campinense.

Socializando...

NOTA PÚBLICA

Os Conselhos Tutelares de Campina Grande vêm a público esclarecer à população campinense que estamos paralisando parcialmente nossas atividade por tempo indeterminado, no entanto, iremos atender as denúncias mais graves, como abuso sexual e espancamento.
A paralisação continua nesta segunda-feira (dia 19). Nossa luta é por melhorias das condições de trabalho, bem como o desbloqueio das linhas telefônicas fixas que estão desativadas desde o mês de julho p.p. Solicitações pedindo providências foram feitas à SEMAS, ao Gabinete do Prefeito e ao Ministério Público, porém sem êxito algum até o momento. Diante da situação de abandono em que se encontram os Conselhos Tutelares, com o bloqueio parcial da linha móvel, escassez de material de expediente, recolhimento dos carros locados dos Conselhos agora em dezembro, vencimentos atrasados há dois meses dos motoristas dos Conselhos, carga horária desumana de trabalho dos motoristas que trabalham 24h por 24h, que ainda inclui os plantões noturnos e finais de semana. Antes trabalhavam 24h por 48h com direito a gratificação. No início desta atual Gestão foi retirado a gratificação e reduzido o número de motoristas, tendo como justificativa contenção de gastos, mas que isto seria temporário.
Diante disto, estamos reivindicando o retorno do terceiro motorista e melhoria na Rede de Atendimento à Criança e Adolescente - REDECA, cujos programas de retaguarda funcionam de forma precária, com equipe e transporte insuficientes para realização das visitas e demais encaminhamentos REQUISITADOS pelos Conselhos Tutelares.
Outras reivindicações são: melhorias no sistema de informática de cada Conselho para implantação por parte do Gestor Municipal do Sistema de Informação para Infância e Adolescência - SIPIA; cumprimento por parte do mesmo da Lei Municipal 5.091/11 em consonância com a Lei Federal Nº. 12.696, de 26 de julho de 2012; o repasse dos recursos financeiros para a Secretaria Municipal de Assistência Social-SEMAS para realização do pagamento dos Conselheiros, que mensalmente têm que se humilhar perante a Secretaria de Finanças pra receber seus vencimentos;

Nossa luta é em prol da POLITICA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E ADOLESCENTE DE CAMPINA GRANDE.

Campina Grande, 17 de novembro de 2012.

sábado, 7 de julho de 2012

Morre o Poeta, Ronaldo Cunha Lima.





Minha admiração por Ronaldo Cunha Lima vem desde a década de 80 quando adolescente ficava encantada com o movimento da população no período das eleições. Nunca o conheci pessoalmente, mas sempre fui uma fã que com carinho guardou aquela sensação vivenciada e o carisma daquele homem público que contagiava a todos/as. Hoje, com sua partida para o descanso desta vida terrena, só me resta as lembranças e o coração em luto por este homem, personagem histórico de minha amada Campina. Descanse em paz POETA!!!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cenário político



Hoje escutamos em Campina Grande um monte de conversa fiada sobre quem estava do lado de quem na eleição passada... Lula e Maluf... "Fleury já morreu quem manda em minha boca sou eu (brincadeira)... Esquecem que foi com a "ajuda" alienante do Bolsa Família, etc. e o marketing com Lula lá que a gestão atual ganhou um monte de votos (principalmente dos usuários da assistência social). Pergunta-se por aí por que os petistas não abriram a boca no tempo que comiam na mesma mesa, mas é justamente porque comiam junto e não em lados opostos. Nunca gostei da aliança PMDB e PT, foi a partir desta aliança que perdi de vez todo o encanto e crença que tinha no Partido dos Trabalhadores, fazer o quê, né?!! Sabemos que não falavam/denunciavam porque comungavam dos mesmos "objetivos"... estavam indo para o mesmo lado. Agora, mudaram os rumos e os objetivos também. Infelizmente, é sempre assim que acontece nas coligações para fins eleitoreiros. Não sou nem PT, nem PMDB, nem PSDB... acredito que o papel das pessoas que trabalham na área da informação deve ser árdua neste momento tão importante para a democracia, pois como está sendo difícil não perceber a posição política partidária daqueles/as que neste momento devem se manter do lado da ética e a favor de um processo limpo e justo.
É uma vergonha ver numa informação vinda desses profissionais o lado que estão e o papel que estão assumindo na mídia. Infelizmente, muitas pessoas ignorantes, vendidas e que estão aos pés da mesa à espera das migalhas que certamente cairão e alimentarão a esta classe votarão e ajudarão na escolha dos nossos representantes.
Até quando o discurso será um e a prática será outra totalmente diferente??
Uma coisa eu sei... os trabalhos nas comunidades serão difíceis nestes tempos justamente porque as visitas ilustres irão com suas conversas amigáveis, com suas promessas sem fim, com apertos de mão e abraços fraternos... Quanta hipocrisia!!!
Sei que na maioria dos bairros de CG o que vemos são quadras deterioradas quando tem, em muitas comunidades não existe área de lazer, incentivo ao esporte??? Cultura??? kkk é piada!!!
Projetos de prevenção às drogas?!! kkk
EXISTE SIM, MAU CHEIRO DE CANAIS... ADOLESCENTES E JOVENS DE BOBEIRA... RUAS SEM CALÇAMENTO E RUAS QUE SÃO CALÇADAS PELA METADE... RUAS DE CAMPINA CHEIAS DE BURACO (QUEBRA QUEBRA GERAL) ACHO QUE DA PRÓXIMA VEZ QUE TIVER PROBLEMA COM O CARRO VOU MANDAR A CONTA PARA OS RESPONSÁVEIS...
PRECISAMOS ACORDAR!!! O QUE PRECISAMOS É DE POLÍTICOS QUE ATENDAM AS NOSSAS NECESSIDADES E QUE APRESENTEM PROJETOS COM ESTAS E NÃO COM COISINHAS PEQUENAS E FÚTEIS...
É SÓ UM DESABAFO VIU GENTE!!!

Adenize Oliveira

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Socializando aqui...

MPPB pedirá auditoria do SUS em UBSFs de Campina Grande

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2012 15h14
Fonte: Da Redação com AscomTexto:
Foto: Ascom
 O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai solicitar ao Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) rigorosa fiscalização sobre a aplicabilidade dos recursos federais nas Unidades Básicas de Saúde da Família de Campina Grande (UBSF).

Os promotores tomaram a iniciativa após inspeção feita na última quarta-feira (20). Foram constatadas diversas irregularidades nas UBSF´s da cidade, tanto de ordem administrativa quanto em relação ao atendimento prestado à população.

A situação mais crítica envolve a unidade Deputado Tota Agra, que fica no bairro José Pinheiro, onde foram encontrados roedores circulando pelo jardim do local.

Para fazer a solicitação, os promotores de Justiça Luciano de Almeida Maracajá (Defesa dos Direitos da Saúde de Campina) e Adriana Amorim de Lacerda (coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Saúde da Paraíba) se basearam em laudos técnicos realizados pelos conselhos regionais de Medicina e de Enfermagem do Estado.

Embora terem sido gastos R$ 99.312,50 mil em reforma e ampliação da UBSF Deputado Tota Agra, no ano passado, comparando a estrutura física da unidade antes e depois da obra, praticamente nada foi alterado. Este fato motivou a solicitação de uma auditoria por parte do SUS, para verificar se o volume de dinheiro aplicado está compatível com o que foi feito na unidade de saúde.

Interditados desde o ano passado, devido à falta de meios materiais para funcionamento, os setores de vacinação e de curativos da UBSF Tota Agra continuam desativados, enquanto o gabinete odontológico, construído durante a reforma e a ampliação, ainda não está liberado para o atendimento ao público.

Os melhoramentos foram dados como inaugurados pela Prefeitura de Campina Grande em março de 2012. Os promotores documentaram, com imagens, roedores circulando pelo jardim da unidade de saúde de José Pinheiro.

  Foto: Ascom

Diante das falhas encontradas, os integrantes dos órgãos fiscalizadores – MPPB, Conselho Regional de Medicina e Coren, propuseram à Gerência Municipal de Vigilância Sanitária (Gevisa), a interdição total do UBSF Deputado Tota Agra. Os agentes sanitários discordaram sob a argumentação de que o estabelecimento teria sido notificado novamente sobre as irregularidades e que estaria dentro do prazo para tomar as medidas corretivas necessárias.

Para o promotor Luciano Maracajá, a partir do momento em que um órgão fiscalizador não exerce a missão em toda a sua plenitude, fica evidenciado a prática do corporativismo. No caso em questão, em benefício da gestão da saúde de Campina Grande, representada pela Secretaria de Saúde e pela própria Prefeitura municipal.

Em relação às UBSF Raimundo Carneiro e Alberto César, ambas no bairro Pedregal, irregularidade de ordem técnica e administrativa foram constatadas. Na primeira unidade foram encontrados receituários “tarja preta” e um carimbo de um médico em local inadequado e de fácil acesso. Na segunda, foi descoberto que funcionários assinam o ponto de frequência com antecedência de até três dias, provavelmente com a condescendência de escalões superiores.

Diante desses fatos, o promotor Luciano Maracajá, além de pedir ao SUS a realização de auditoria, encaminhou ofícios à Secretaria Municipal da Administração para que sejam apuradas as irregularidades na frequência de servidores nesses locais de trabalho.

A Promotoria do Patrimônio Público também foi oficiada para tomar conhecimento sobre os valores gastos na reforma e ampliação da UBSF Deputado Tota Agra e que funcionários recebem remuneração sem prestar serviço.

Por fim, Luciano Maracajá mandou notificar a secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros, para comparecer à Promotoria de Saúde no dia 9 de julho para, em audiência, tratar das questões inerentes às irregularidades encontradas na UBSF de Campina Grande.

Fonte: http://paraibaonline.com.br/index.php/editorias_inc/7/85206

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mercedes Sosa - Canción con todos

1º de maio - Dia do trabalhador - 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O significado vivo do 1º de Maio de 1886 em 2012

Os trabalhadores no Brasil e no mundo se manifestam neste 1º de Maio de 2012, uma vez mais, demonstrando seu vínculo histórico com a luta do 1º de Maio de 1886 em Chicago, EUA, que consistiu em síntese na histórica Greve Geral por redução da Jornada de Trabalho para 8 horas, por aumento de salário e melhores condições de trabalho, cujo desdobramento trágico, por um lado, foi a repressão bestial da classe burguesa culminando na prisão, tortura e execução pública dos líderes grevistas; por outro, na unidade e solidariedade internacional dos trabalhadores em termos econômicos e a elevação desta luta à condição de luta de classe revolucionária quando dirigida para a tomada do poder político e a mudança do regime social do capitalismo para o socialismo. Contudo, considerando as indiscutíveis transformações objetivas e subjetivas no sistema capitalista nos últimos 126 anos, as concessões do movimento operário internacional que se consumam em deserção, traição e capitulação, de suas organizações e líderes, face ao inimigo de classe (a burguesia e suas oligarquias) e a transformação das manifestações do 1º de Maio em festa oficial de governos capitalistas com shows musicais e sorteios de carros, pergunta-se: qual o significado real e a importância histórica do 1º de Maio de 1886, para o movimento e luta dos trabalhadores atuais? Por que as interpretações das transformações nas forças produtivas (força de trabalho e meios de produção) no marco das mudanças nas relações sociais de produção conduziram à divisão e ao enfraquecimento do movimento e luta dos trabalhadores, levando à presente condição? Qual a responsabilidade dos comunistas revolucionários frente a esta realidade do Movimento Operário?

O Partido Comunista Marxista-Leninista (Brasil), considerando os problemas acima enunciados, dirige-se aos Trabalhadores em geral e à Classe Operária, em especial, para expor seu ponto de vista no sentido de contribuir para uma reflexão mais profunda e apropriada às circunstâncias históricas. Nestes termos, inicia a abordagem das questões propostas condensando-as no seguinte problema: até que ponto é possível explicar o surgimento, desenvolvimento e contradições do movimento e da luta dos trabalhadores a partir de si próprios? Naturalmente, a tese da geração espontânea de Labriola rejeitada por inúmeras razões por Plekhanov em seu trabalho A Concepção Materialista da História, como reconheceu Lênin, não tem validade científica para explicar tal fenômeno pertinente às relações sociais. Talvez, quiçá por isso, tenha rejeitado em sua obra O Que Fazer? a tese anarquista e liberal do espontaneísmo do movimento de massas como ideia aplicável a todos os momentos de manifestação, organização e luta operárias.

Assim, é necessário desvendar o segredo das contradições que levaram à divisão e ao enfraquecimento do Movimento Operário tendo em conta a luta pela hegemonia do mesmo, seja entre as correntes, organizações e partidos que atuam no movimento no interesse do proletariado, os de caráter anarquista, socialista, comunista, etc; seja no interesse da classe capitalista burguesa dominante - os partidos liberais, religiosos, nazifascistas, sectários, “democráticos”,etc. Partindo-se deste ponto de vista, embora se pulverizem heterogeneamente as concepções acerca das transformações da realidade objetiva e subjetiva que fundamentam as distintas organizações, é possível identificar os pontos cruciais de unidade e discrepância antagônicas entre estas concepções que explicam, por um lado, a atual situação do Movimento Operário neste 1º de Maio.

Porém, a explicação da presente situação histórica, mesmo que resumida a unidades e divergências das organizações que disputam a hegemonia do Movimento Operário, não se torna crível sem um fundamento teórico reconhecido como verdadeiramente legítimo pelo movimento operário como expressão essencial de seus interesses de classe, o que se pode traduzir por paradigma teórico de classe. É na relação comparativa entre a teoria em abstrato ou entre seu corolário conceitual e suas aplicações práticas programáticas das organizações, que se apresentam como expressão dos interesses de classe, que se pode aferir o grau de desvios ou aporias destas últimas em relação à primeira. Daí, um dos grandes fatores que conduzem a divergência entre as organizações que se supõem defensoras da classe operária, a luta interna ao movimento entre as faixas de domínio daquelas, a divisão, o enfraquecimento e, sobretudo, a crise de paradigma teórico de classe que abre as brechas por onde irrompe o contrabando ideológico da classe burguesa seja através do reformismo e economicismo liberal, fascista ou sectário; seja através do revisionismo de esquerda e de direita. Em ambos os casos, o resultado é o declínio da força e organização dos trabalhadores, no sentido dos seus interesses estratégicos, desfigurando-se sua identidade de classe e luta revolucionária pela pulverização e heterogeneidade do conteúdo das mesmas.

Outro fator que contribui para a dilaceração do Movimento Operário e que resulta diretamente da intervenção das organizações e correntes políticas no mesmo trata-se do método de formulação da análise programática e formas de lutas derivadas desta última. O método, como formulação teórica em si próprio, é pura abstração conceitual desvinculada da vida e do movimento real da realidade concreta e torna-se ainda mais realidade morta quando isolada da análise de totalidade condensada na teoria, ou seja, como método aplicado. Existe uma enorme diferença entre a ideia do método como guia para a ação, defendida por Engels e reafirmada por Lênin, da ideia do método como conceito que se explica a si mesmo, quando entendemos como método a dialética marxista. A própria formulação de Lênin da análise concreta da situação concreta já em si elimina a concepção a priori de um método aplicável uniformemente a todas as situações. Marx na introdução aos Grundrisses também indica claramente a necessidade da concreção da abstração conceitual pela comparação e comprovação da mesma na realidade material em seu movimento histórico. Assim, as formulações programáticas práticas das organizações sofrem discrepâncias e são conduzidas a divergências tendo em vista este aspecto da aplicação do método dialético marxista.

Um terceiro fator a ser considerado saindo das esferas das transformações subjetivas ou mais precisamente, das divergentes concepções em torno daquelas, são as transformações de ordem objetiva, ou seja, as transformações materiais no movimento histórico do modo de produção (forças produtivas materiais) do sistema capitalista, que segundo a teoria marxista como se pode observar em todos os trabalhos pretéritos à formulação da teoria de O Capital em Marx, tais transformações materiais podem e devem ser mensuradas segundo os métodos rigorosos da ciência oficial. Neste caso, para além das formulações marxistas sobre tais mudanças materiais torna-se necessário a aplicação de métodos oficialmente aceitos para que as transformações apontadas não sejam objeto de contestação quanto a sua legitimidade e, portanto, aplicado como fundamento incontestável às conclusões críveis, tais como se pode observar na obra de O Capital quando da aplicação matemática para a comprovação da lei do valor, salários, taxa de lucro e mais-valia, quando das estatísticas que comprovam as mudanças na composição, reprodução e Lei Geral da Acumulação do Capital, bem como das estatísticas demográficas que fundamentam o exército industrial de reserva e a superpopulação relativa. Também se pode comprovar tal aplicação e recurso metodológico na teoria marxista ao se analisar a obra de Lênin O Imperialismo: A Fase Superior do Capitalismo, onde este último recorrendo às estatísticas na literatura econômica burguesa e socialista demonstra a passagem da estrutura material do capitalismo, da “livre iniciativa ou concorrência” ao sistema de monopólio (cartéis, trustes, sindicatos patronais, etc) e no qual conclui por transformações na estrutura de classes da sociedade, formação das oligarquias, e desenvolvimento da aristocracia operária, bem como da reação na política para o neocolonialismo através da guerra e partilha do mundo.

Desta forma, podem-se compreender os três principais obstáculos a serem pensados e solucionados pelo Movimento Operário para a real compreensão e superação de suas dificuldades atuais, que como tal, alimentam o caldo de cultura reacionário que proclama sobre a compreensão racional da profunda crise vivida pelo sistema capitalista em sua estrutura orgânica como capital, uma concepção reacionária metafísica irracional que distorce a realidade objetiva e subjetiva, através do domínio conceitual desta última na interpretação da primeira. Ao substituir a realidade concreta, que exige transformações revolucionárias já desenvolvidas, por uma realidade abstrata e distorcida em absoluto, esconde através de todos os meios de corrupção a realidade de contradições e soluções possíveis. A classe capitalista burguesa atual, em especial suas oligarquias, além da corrupção do sistema econômico fundado na lei do valor, que transforma a força de trabalho potencial precificada em salário sempre inferior à força de trabalho real aplicada na produção no interior da fábrica, encobrindo a mais-valia pelo que denomina lucro, nos dias atuais necessita, além desta corrupção econômica, a corrupção da ciência, cada vez mais convertida em ideologia no sentido de distorção da realidade, pois é com base nesta ciência corrupta que se fundamentam as formulações pseudocientíficas que escondem da realidade a existência da classe operária e da luta de classes como fundamento do desenvolvimento histórico e a razão essencial para a existência desta estrutura de classes e a luta inconciliável entre seus interesses: a mais-valia.

Este fato é ainda mais sintomático quando se investiga a base de dados estatísticos oficiais cientificamente aceitos, a exemplo das estatísticas apresentadas pelos relatórios anuais de desenvolvimento econômico mundial. Um breve olhar sobre os relatórios de 2008 e 2012 demonstra que a população economicamente ativa mundial cresceu de 2,322 bilhões, em 1990, para 2,770 bilhões em 2000, e para 3,223 bilhões em 2010. No Brasil, segundo a mesma fonte, cresceu de 62,6 milhões em 1990 para 83,7 milhões em 2000, chegando a 101,6 milhões em 2010. Somente destes dados, grosso modo, pode-se concluir um crescimento absoluto da força de trabalho no mundo e também no Brasil. Portanto, não é possível concluir-se de tais dados um suposto desaparecimento da classe operária no mundo, mesmo considerando a diminuição relativa do setor manufatureiro na composição dos empregos por atividade produtiva na estrutura da força de trabalho e menos ainda sua importância estratégica na produção do elemento essencial que funda toda a estrutura de produção e reprodução do sistema social do capital, que é a produção de mais-valia. Naturalmente, os teóricos da classe dominante, por sua manipulação das teorias e conceitos constituídos em paradigmas para interpretação da realidade objetiva e subjetiva procuram encontrar discrepâncias na construção das categorias sociais com que interpretam a dinâmica da economia, da política e da sociologia da sociedade atual, mas a fraseologia conceitual e mesmo os sistemas teóricos artificiais fundados nas mesmas não se sustentam ao impacto com a realidade material e histórica, basta comprovar estes fatos com a realidade apresentada pela crise do capital nos países considerados de economia avançada e modelos de desenvolvimento do capitalismo a serem seguidos: Estados Unidos, Europa e Japão.

Como se pode observar durante esta primeira década do século XXI, a teoria do neoliberalismo foi totalmente desmoralizada. A teoria da nova economia sucumbiu no fosso da Nasdaq e o discurso da nova era pós-moderna sucumbiu nas guerras imperialistas e neocoloniais. Sem dúvida, a classe burguesa sofreu transformações, passou a empregar todos os recursos racionais desenvolvidos pela ciência apropriando-se particularmente desta força produtiva social, mas ao mesmo tempo fragilizou mortalmente seu desenvolvimento, tornando-a apêndice do objetivo do lucro e expropriação da mais-valia dos trabalhadores, bem como submetendo-a a uma profunda corrupção ideológica que ao fim e ao cabo apresentou-se diante da crise. Deste modo, apesar de toda a fragilização a que é submetida a teoria de Marx, o próprio movimento de crise a fez reemergir como alternativa real à compreensão teórica e prática da realidade material de crise do capital. E, com ela, a recuperação das categorias e conceitos do marxismo, tais como classe social, consciência e luta de classes com as quais se interpretam as manifestações operárias na Grécia, Espanha, França, a falência política do governo na Holanda, o débâcle da dívida pública na Irlanda e, em síntese, todo default econômico e político dos EUA e as manifestações de caráter social e político dos trabalhadores e juventude acadêmica, a exemplo do processo no Japão.

A Classe Operária e suas organizações de vanguarda devem refletir profundamente sobre este quadro que avança cada vez mais ameaçadoramente sobre o próprio país. Apesar do governo brasileiro desempenhar um papel importantíssimo dentro da geopolítica da América Latina, tendo em vista a situação de fragilidade do processo revolucionário ante a reação neoliberal do imperialismo, não pode pensar que tal condição lhe coloque imune ao movimento objetivo do capital em crise e da realidade subjetiva que lhe é consequente em termos do conflito entre os interesses do Povo Brasileiro e o imperialismo, e menos ainda entre os interesses da Classe Operária e dos Trabalhadores em geral e a classe burguesa e suas oligarquias no país. Esta realidade está chegando mais rápida do que se supõe, e crescerá com a pressão dos trabalhadores sobre objetivos básicos fundamentais a sua existência de classe em contradição com a apropriação monopolista privada do produto social. O conteúdo vivo do Primeiro de Maio de 1886 na organização e luta do Movimento Operário neste Primeiro de Maio de 2012 continua fundado na luta pela redução da jornada de trabalho, elevação dos salários a ganhos reais, e melhores condições de trabalho, tais como a reconquista da estabilidade do emprego e manutenção da Previdência Social pública. Este conteúdo vivo na luta histórica dos trabalhadores não pode ser subestimado, nem apagado por atos oficiais de governos capitalistas, apresentações musicais, sorteios de automóveis, apartamentos ou vagas de emprego, pois presente a este conteúdo está a contradição que eleva a luta real da classe operária, da forma econômica à forma de luta política pelo poder: a Revolução Comunista.

Salve o Dia Internacional dos Trabalhadores!
Salve o Internacionalismo Proletário!
Salve a Revolução Mundial!
Ousar Lutar, Ousar Vencer!

1º de Maio de 2012

Partido Comunista Marxista-Leninista (Brasil)
 

terça-feira, 20 de março de 2012

21 de março - Dia Internacional de Luta Contra o Racismo


21 de março - Dia Internacional de  Luta 
Contra o Racismo



“DEVE SER LEGAL SER NEGÃO NO SENEGAL”- CHICO CÉSAR


O dia 21 de março foi uma data instituída pela ONU em 1969 para defendemos a igualdade dos povos. Do ponto de vista histórico, a data surgiu logo depois do massacre ocorrido na cidade de Sharpeville na África do Sul quando a polícia do Apartheid matou 69 negros e feriu 180, no dia 21 de março de 1960. Além disto, a data serve como alerta para aqueles que ingenuamente acreditam na superioridade de raças, pois é preciso que todos se conscientizem da importância de lutarmos pela fraternidade, harmonia entre os seres humanos e a ideia da unicidade biológica da espécie humana.
            No mundo moderno, o racismo é uma forma de escravizar o ser humano, admitindo conceitos que impedem a realização da dignidade humana. Nesse sentido esta data é uma forma da humanidade pensar no preconceito racial que impera no mercado de trabalho e nos lares de nossas casas através da televisão, sobretudo no cotidiano dos brasileiros que não assumem geralmente o seu racismo. Ainda há muitos brasileiros que preferem acreditar que a sociedade não tem racismo, dizendo que nós somos uma sociedade marcada pela igualdade das raças. Será que somos realmente o que Gilberto Freire escreveu no livro Casa Grande e Senzala?
            No Brasil, o Movimento Negro vem lutando para afirmar a nossa cidadania desde os tempos dos navios negreiros. O desejo é um só: que brancos e negros vivam com dignidade e igualdade, apesar dos governantes conservadores dizerem por aí que todos somos iguais perante a lei, coisa que há muito tempo o movimento negro já desmentiu. A verdade é que o Brasil nunca foi cordial ou tratou algum dia com igualdade os seus habitantes de pele negra, tendo em vista que o nosso país é Campeão mundial de violação dos direitos humanos da nossa comunidade negra. No Brasil, por exemplo, de cada 4 pessoas que a polícia mata, 3 são negras. Só na Paraíba para cada jovem branco que é assassinado de forma violenta, morrem 20 jovens negros como foi divulgado em relatório pelo Ministério da Justiça.
            Diante desse quadro, o racismo é o principal vetor responsável pelas péssimas condições humanas de nossa população afro-brasileira. Portanto, na minha concepção, a suposta democracia racial é um mito criado para esconder esta brutal desigualdade racial, mito este, que muitos políticos e empresários adoram divulgar para o conjunto de nossa população, uma vez que ele funciona como uma forma de anular as nossas críticas a esse injusto, desumano e racista sistema capitalista que historicamente vem atuando no sentido de impedir o povo brasileiro de enxergar suas profundas raízes africanas (o Brasil não é a malhação da  Globo!).
            Vamos acabar com todas as formas de discriminações contra os índios, judeus, cigano, etc. É preciso a luta de todas as etnias para que possamos enfrentar esse monstro chamado de racismo. A inspiração para pôr fim às desigualdades étnicas vem do Quilombo de Palmares onde os palmarinos nos ensinaram a viver num país democrático e com justiça social para todos. Pena que a Revista Pais e Filhos ainda não aprendeu a lição, pois já faz um ano que ela não traz uma criança negra na capa, segundo o Correio Nagô da cidade de Salvador e isto só demonstra o quanto estamos longe de vivermos uma verdadeira democracia racial.


Jair Silva- Historiador, Coordenador do Movimento Negro de Campina Grande e aluno do Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira da UEPB.

3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba

Divulgando!!!


quinta-feira, 8 de março de 2012

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

POESIA: BRANCO FETICHE

BRANCO FETICHE

                                                                      AUTOR: JAIR SILVA FERREIRA (Militante do MNCG)
                                                                         Data: Segunda-feira, 14 de Agosto de 1995

Repugnante branco
Branco imundo
Oriundo da televisão
 
É branco que não é da neve
Esse branco desencanto
É branquitude que despreza
Branco verme !
Vá morrer no lixo
 
Fascinação mordaz do branco fetiche
Fantasma mitológico da podridão
Artífice do progresso paradoxo
Que degrada a beleza dos meus irmãos
Ser negro é virar canção de redenção
 
 Na poesia daqueles
Daqueles que não precisam de brancos espelhos
Pra se ver nos corações
Acorda Negritude! Fruto da minha emoção
Pois tu tens a força
E a grandeza de um furacão
Sim! tu tens, ela está no teu coração
 
Apesar da branca tela
Onde não se vive os olhos da primavera
Eu sou a pele da lua
Eu sou a pele do sol de alma nua
Dourando a tua outra janela

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ubuntu, uma “alternativa ecopolítica” à globalização econômica neoliberal

Ubuntu, uma “alternativa ecopolítica” à globalização econômica neoliberal

Novo piso do magistério complicará finanças municipais, impacto será de R$ 5,4 bi

Paraíba

Novo piso do magistério complicará finanças municipais, impacto será de R$ 5,4 bi

Publicado em: 28/02/2012 às 07h17

NOVOS VALORES

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Novo piso do magistério complicará finanças municipais, impacto será de R$ 5,4 bi

O valor do novo Piso Nacional do Magistério será R$ 1.451 de acordo com anúncio do Ministério da Educação (MEC) nesta segunda-feira, 27 de fevereiro. A divulgação do mínimo a ser pago aos professores deveria ter sido feita em janeiro, mas além de a correção, o MEC sinaliza que Municípios devem pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.

De acordo com estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), para a jornada de 40h semanais, o reajuste representa aumento de 22,22% sobre o valor do ano anterior. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, demonstra preocupação: “o piso salarial é uma justa reivindicação, mas não pode causar desequilíbrio nas contas públicas”.

Pelos dados da entidade, para cumprir a lei do piso e manter a carga horária de trabalho em sala estipulada pela lei, os Municípios precisarão de contratações adicionais. “Incorporando o pagamento dos professores e o cumprimento da nova carga horária, o impacto financeiro será em torno de R$ 5,4 bilhões”, explica Ziulkoski.

A legislação determina que a atualização seja calculada a partir do mesmo porcentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Na pesquisa da CNM com os Municípios, durante três anos, o custo adicional só com a folha de pagamento anual será de R$ 1,6 bilhão.

Pesquisa da CNM

O estudo registrou informações até novembro de 2011, e considera os salários do magistério público referentes às diversas jornadas de trabalho dos profissionais com formação em nível médio e superior. Também foi levado em conta que existe cerca de um milhão de funções docentes, entre professores com nível médio e nível superior nas redes municipais em todo país, conforme os dados do Censo Escolar de 2010.

Ziulkoski disse que a notícia do novo piso é recebida com preocupação por todos os gestores municipais. “Os recursos vinculados constitucionalmente à Educação não podem ser exclusivos para despesas com pessoal”, avalia. “Como vamos fazer como isso? Vamos pagar o professor e fechar as escolas”, questiona o presidente da CNM.  Para ele, os dados mostram que os Municípios reconhecem seu compromisso, mas o valor vai sacrificar as finanças da maioria. “O preço é alto. O aumento com a folha tem afetado os investimentos em outras ações de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE)”, pondera o líder municipalista.

Ao avaliar as diversidades regionais, a CNM constatou que o impacto do reajuste será mais trágico na Região Nordeste, que possui a menor média salarial e tem quantidade razoável de funções docentes. “O impacto é significativo, pois no julgamento da constitucionalidade da lei o piso, o STF [Supremo Tribunal Federal] se referiu apenas aos vencimentos iniciais e a conta considerou também as eventuais gratificações pagas aos docentes”, explicou Ziulkoski.

Gratificações

Vantagens recebidas pelos professores, como: adicional tempo de serviço e por titulação, gratificações de regência de classe ou de atividade do magistério, de função, de educação especial e difícil acesso geram custos de 21% adicional ao vencimento inicial piso, em média. Isso foi o que mostrou a pesquisa da Confederação com os mais de dois mil Municípios contatadas.

Além da dificuldade que os Municípios terão para pagar os profissionais da Educação, a CNM também aponta o agravante da necessidade de contratação, decorrente do limite máximo de 2/3 da jornada para efetivo trabalho. De acordo com a lei, os professores devem ter a carga citada acima com os estudantes. No entanto, os alunos têm direito a quatro horas diárias de atividades com os professores, conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

Segundo a pesquisa da CNM, as horas atividades praticadas nos planos de carreira dos Municípios variam entre 0% a 35% da jornada de trabalho do professor.  “Apesar de a média desse percentual ter crescido de 19,4% para 20,8%, de 2009 para 2011, o impacto para adequação – no que se refere às horas atividades – será exorbitantes, R$ 3,8 bilhões. Valor que referente a contratação de 195 mil novos profissionais do magistério.

Dados oficiais

“Os recursos do Fundeb não são suficientes para o pagamento da folha do magistério”, afirma o presidente da CNM, com base nos dados oficiais. De acordo com os dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), em 2010, 5.396 Municípios investiram R$ 31,7 bilhões com a folha de pagamento. O valor comprometeu 71,6 % do Fundo.

“A União não apoia efetivamente, e os Municípios empenham, sozinhos, esforços para assegurar o cumprimento da lei. O novo valar a ser pago evidencia ainda mais a necessidade da complementação do governo federal ao piso em 2012”, finaliza Ziulkoski.

CNM

Fonte: http://www.politicapb.com.br/artigo.php?id_artigo=20120228071849

Romão Mineiro

Hoje é dia dos Santos Romão e Lupicino! E por falar em santo Romão, veio a lembrança saudosa do meu artista preferido ROMÃO MINEIRO. "Onde você estiver, não se esqueça de mim..." Um amigo a gente guarda pra sempre no nosso coração. Segue fotos do grande Romãozinho...


Saudades, querido amigo! Adê...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

E pensando nas mentiras que escutamos na mídia da boca de políticos e etc e tal...

Gente, é sério as vezes fico com náuseas, mal-estar mesmo quando vejo/escuto entrevistas de pessoas públicas (representantes do povo) mentindo descaradamente. Eu fico achando que a qualquer momento eu vou vomitar, eca!
Mais eca mesmo é o que eles dizem, as mentiras que tentam passar como as maiores verdades, pô é demais!
A gente escuta cada coisa louca, tipo assim... os servidores têm direitos, greve é coisa legal (isso a gente sabe), não se corta ponto, não se faz nada contra o grevista kkkk a gente ri pra não vomitar (o que antes era ri pra não chorar, virou rir pra não vomitar mesmo!)
Bom, abaixo segue algumas jóias sobre o ato favorito de alguns, mentir. Boa leitura e reflexão.
Fica a dica: gente, mente não que é feio e toda mentira tem a perna curta! Dentre algumas boa frases, esta logo abaixo foi a escolhida para este momento. Bjs
"Aquele que diz uma mentira não sabe a tarefa que assumiu, porque está obrigado a inventar vinte vezes mais para sustentar a certeza da primeira." (Alexander Pope)

Frases sobre Mentiras

"O que faz mal não é a mentira que passa pela mente, mas a que nela mergulha e se firma." (Francis Bacon)

"A mentira arruina rapidamente o mentiroso." (Marcilio Ficino)

"De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade."
(Joseph Goebbels)

"A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta." (Martinho Lutero)

"Uma mentira vem logo no encalço de outra." (Terêncio)

"A mentira roda meio mundo antes da verdade ter tido tempo de colocar as calças."
(Winston Churchill)

"É impossível calcular o dano moral, se é que posso chamá-lo assim, que a mentira mental tem causado na sociedade." (Thomas Paine)

"Uma verdade dita com má intenção bate todas as mentiras que se possa inventar."
(William Blake)

"Há calúnias contra as quais a própria inocência perde a coragem."
(Napoleão Bonaparte)

"Não ser descoberto em uma mentira é o mesmo que dizer a verdade."
(Aristóteles Onassis)

"Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira não será nunca uma meia verdade." (Jean Cocteau)

"A mentira nunca sobrevive até alcançar idade avançada." (Sófocles)

"Aquele que diz uma mentira não sabe a tarefa que assumiu, porque está obrigado a inventar vinte vezes mais para sustentar a certeza da primeira." (Alexander Pope)

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." (Mario Quintana)

"As mentiras mais cruéis são ditas em silêncio." (Robert Louis Stevenson)

"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." (Adlai Stevenson)

"A mentira é sempre grave por ser a perversão de um ser que é feito para dizer a verdade." (Germain Barbier)

"O mentiroso faz dois esforços: mentir e segurar a mentira."
(Júlio Camargo) 

"A natureza não admite mentiras." (Thomas Carlyle)

"O mentiroso é sempre pródigo de juramentos." (Pierre Corneille)

"Tudo que é falso, é ruim, até mesmo a roupa emprestada. Se seu espírito não combina com a sua roupa, você está sujeito à infelicidade, porque é desta maneira que as pessoas se tornam hipócritas, perdendo o medo de agir mal e de dizer mentiras." (Ramakrishna)

"Ama a arte. Dentre todas as mentiras é a que menos mente."
(Gustave Flaubert)

"Uma das notáveis diferenças entre o gato e a mentira é ter o gato apenas nove vidas."
(Mark Twain)

"O ouvido é a segunda porta da verdade, e a primeira da mentira."
(Baltasar Gracián y Morales)

"A arte é uma magia que liberta a mentira de ser verdadeira." (Theodor Adorno)

"Torpe fraqueza é a mentira." (Silvio Pellico)
 
 

A casa é sua...