Tempo, tempo, tempo, tempo...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Escola Técnica Redentorista. Será o fim de um sonho?

 Hoje ao ler o jornal me deparei com uma notícia que me deixou muito triste. Conforme matéria veiculada pelo Jornal da Paraíba a Escola Técnica Redentorista (ETER) aqui de Campina Grande, que realiza a anos um trabalho importante na área da educação técnica, está passando por dificuldades que podem levá-la ao fechamento. O que será que está acontecendo? Sabemos que hoje há uma valorização de mão de obra qualificada, técnica e que o mercado sempre absorveu bem os jovens concluintes da ETER. Sabemos que e escola Redentorista cumpre o seu papel e que há demandas sempre a procura dos cursos oferecidos por esta instituição. Mas, o que é possível fazer?

Acredito que todos/as profissionais hoje inseridos no mercado e, em específico, aqueles/as que atuam na área da gestão, do marketing empresarial, devem estar atentos e adotarem posturas proativas, pois a dinâmica que vivemos na atualidade requer profissionais mais inquietos e voltados à solução dos problemas próprios de cada empresa.

Por favor, sociedade campinense, gestão pública municipal, estadual, empresários, enfim todos/as que acreditam que não é o fim das atividades desenvolvidas pela ETER, esta é a hora da tomada de atitude!!!!

Campina precisa ganhar, somar e não perder aquilo que já temos como orgulho da cidade. Não deixemos que o sonho de Pe. Pitiá termine; continuemos sonhando com ele, pois como já diz aquela frase célebre:

"Sonho que se sonha só, é só um sonho,

mas sonho que se sonha junto é realidade..." 

Segue abaixo a matéria do Jornal da Paraíba.

Redentorista ameaça fechar as portas por dificuldade financeira

Por: João Paulo Medeiros

Criada em 1975, a Escola Técnica Redentorista (ETER) é um dos orgulhos de Campina Grande, cidade reconhecida como polo de Ciência e Tecnologia. Referência no país por promover a formação de milhares de jovens e contribuir com o desenvolvimento da Paraíba, a instituição, que tem 35 anos de história e mais de seis mil alunos formados, pode fechar as portas devido as dificuldades financeiras e falta de parcerias.
Segundo João Paulo Freire, chefe do Departamento de Convênios e Parcerias da ETER, para a manutenção da escola são necessários cerca de R$ 170 mil por mês, mas os recursos referentes a pagamentos de mensalidades e parcerias com instituições privadas só chegam a R$ 40 mil mensais. O restante, conforme João Paulo, é complementado através de uma parceria entre a entidade e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza no Estado da Paraíba (Funcep), além de atividades realizadas pela instituição e a locação das dependências do educandário. “Na situação em que estamos não vai dar para continuar por muito tempo. Só a nossa folha de pagamento é de cerca de R$ 100 mil por mês”, observou.
Na ETER, atualmente, estão matriculados cerca de 800 estudantes, nos cursos técnicos de eletrônica, informática, técnica em equipamentos biomédicos, enfermagem, guia de turismo, telecomunicação, logística, segurança no trabalho e reabilitação de dependentes químicos. Do montante de alunos, 98% possuem bolsas parciais ou integrais, como forma de incentivo.
Quem já passou pela escola destaca a importância dela para a formação profissional. O empresário de Campina Grande Ruan Pinheiro, proprietário de uma empresa de segurança reconhecida em toda a Paraíba, começou a vida acadêmica cursando telecomunicação na escola, entre os anos de 1993 e 1995. “Sem dúvida alguma a escola tem uma importância fundamental para todos nós. Todo o meu aprendizado e aquilo que tenho hoje iniciou-se na escola, com a formação técnica. Depois que passei por lá prossegui para fazer estágios e iniciar minha vida profissional”, relembrou o empresário, que desenvolveu uma tecnologia que fez sucesso em todo o país, as tornozeleiras eletrônicas para presos de regime semiaberto.
Wagner Welesy, 23 anos, está há dois anos em Parauapebas, no Pará, e se emocionou ao saber do possível fechamento da instituição. “Logo que terminei meu curso fui contratado por essa empresa em Parauapebas, assim como eu, têm vários ex-estudantes da escola aqui, não consigo imaginar o fechamento do Redentorista, ela oportuniza jovens de classe baixa como eu a ser alguém na vida, hoje, por exemplo, já comprei casa para meus pais e tenho uma boa renda. Alguém tem de fazer algo”, apela.
A Escola Técnica Redentorista foi criada em 1975 pelo padre Edelzino de Araújo Pitiá. Desde o surgimento, a escola é administrada pela Igreja Católica e tem como lema “Educar é Libertar”. No dia 24 de novembro de 1998, o decreto n.° 89.057 do governo federal considerou a unidade como de utilidade pública, por promover a formação de milhares de jovens e contribuir com o desenvolvimento da Paraíba.

Um comentário:

  1. A ETER (Escola Técnica Redentorista) não pode ser fechada, pois é um referencial não só em toda a paraiba, mas em todo Brasil.

    ResponderExcluir

Fala aí, o que você achou?!

A casa é sua...