Tempo, tempo, tempo, tempo...

domingo, 19 de fevereiro de 2012

TCE em 2011 aprova somente três prefeitos paraibanos com nota 10; saiba quais


Em 19/02/2012

Se houvesse um pelotão de elite no quesito aprovação de contas, apenas três paraibanos tirariam nota 10. Em 2011, das 271 contas de prefeitos paraibanos analisadas pelo Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), apenas três foram aprovadas com louvor. São eles Rubens ‘Buba’ Germano (Picuí - PSDB), Péricles Viana de Oliveira (Mãe D’Água - PP) e João Madruga (Mataraca - PMDB). Eles afirmam que a receita é simples, porém ‘esquecida’ por muitos chefes do executivo municipal: zelo com o dinheiro público, transparência na administração, corpo técnico qualificado, e, acima de tudo, o cumprimento do que a lei determina.
“A gente fica muito satisfeito por ter as contas aprovadas com louvor pelo Tribunal de Contas”, disse o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) e prefeito de Picuí, Buba Germano, que está no segundo mandato. O gestor acredita que recebeu o mérito, porque “muitas vezes eu invisto em determinadas áreas mais do que a lei me obriga”.
Também com dois mandatos no currículo, o prefeito do município de Mãe D’Água, Péricles Viana de Oliveira (PP), disse que não há segredo para ter as contas aprovadas com louvor e para isto basta seguir as determinações da lei. Segundo ele, o gestor que trabalhar desta forma não terá problemas com suas contas. “Muitas vezes nós vamos, além disso, e investimos mais que o limite mínimo exigido em educação e saúde”, destacou o gestor.
Mais experiente e com 11 anos de mandatos, para o prefeito de Mataraca, João Madruga (PMDB), o louvor atribuído a prestação das contas do município foi devido observância da lei no que diz respeito à aplicação de recursos nas áreas de educação, saúde, além do correto recolhimento previdenciário. “Eu acredito que alcançamos este resultado devido ao trabalho que estamos executando na cidade e porque sempre cumprirmos as nossas obrigações”, explicou o peemedebista. No entanto, João Madruga, afirmou que este é um procedimento normal que todo gestor público tem que seguir.
Para o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Fernando Cartão, o baixo índice de aprovação de contas com louvor é devido à inversão de valores que assola o País. Segundo ele, os patrões éticos vividos na atualidade apontam que o que deveria ser regra é considerado exceção na administração pública.
De acordo com Catão, os gestores têm a obrigação de tratar com zelo as verbas públicas que lhe foram confiadas durante toda uma gestão. Mas, segundo ele, o que se vê são atos corriqueiros de desvios dos recursos destinados, muitas vezes, para investimentos na educação e saúde da população. Com isto, a reprovação da prestação de contas, aplicação de multa e imputação de débitos a inúmeros prefeitos paraibanos já não são mais motivos de espanto, diante da frequência das ocorrências.
Para se ter uma ideia no último ano, 87 prefeitos tiveram as contas reprovadas e o TCE ainda imputou R$ 13, 7 milhões em débitos e mais R$ 812 mil em multas a estes gestores.


Redação Guia com Correio da Paraíba

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ritmo Melodia entrevista Emerson Uray

Entrevista do Mês: 16/02/2012

 
Emerson Uray

Por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa



O cantor, compositor e violonista paraibanos Emerson Uray, lançou três CDs: “Colar de Pérolas”, Boas Novas” e “Trilogia Negra”. É natural de Campina Grande - PB e músico conhecido nas noites paraibanas e em várias capitais da região nordeste e festivais no sul do país  e exterior. 
Estudou harmonia musical no DART- UFPB e é formado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e em  Direito pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas- FACISA. Aprendeu tocar violão logo cedo e já na adolescência agitava a vida cultural de Campina Grande se apresentado nos bares nos anos 80. Ele foi deixando na memória do público a suavidade de sua voz e a firmeza do seu rítmo. Emerson, se apresentou várias vezes nos Festivais de Inverno de Campina Grande,  participou de grupos musicais e com eles se apresentou em várias capitais nordestinas mostrando sua perfomance vocal. Fez a  abertura de shows dos cantores Chico César,  Nando Cordel, Jorge Vercillo, entre outros. Lançou em 1999, seu primeiro CD - Boas Novas, uma produção independente, rendeu prêmios, críticas favoráveis e o convite para participar do Festival de Jazz de Montreaux, na Suíça.

Em 2004, lançou o segundo o CD - Trilogia Negra que traz várias composições próprias e em parceria com compositores e músicos da Paraíba, faz uma mistura entre os ritmos africano e americano, indo do reagge ao soul, das baladas pop ao blues, buscando transmitir ao público uma idéia de liberdade e amplitude.

Em 2009, lançou o terceiro CD - Colar de Perólas, que faz uma releitura de algumas músicas dos CDs Boas Novas e Trilogia Negra, e trazendo músicas inéditas, como Borborema e Colar de Pérolas. O trabalho traz elementos novos para o perfil musical de Emerson Uray,  e representa a identificação cultural do Nordestino e do Paraibano. O CD - Colar de Pérolas, traz ainda regravações, como a música Cores Vivas, de Gilberto Gil, que ganhou um toque regional. A inclusão do trabalho de Gil é uma marca da reverência de Emerson ao cantor baiano, alimentada desde quando o ele cantava nos bares da Rainha da Borborema. 
Em 2012 Emerson Uray, está com projeto aprovado Lei Rouanet, com o objetivo de divulgar nacionalmente sua obra artística, com o show “Colar de Pérolas”. Ele é acompanhado por músicos talentosos e com experiência internacional, fará uma mistura dos ritmos africanos e americanos, indo do reagge ao soul, das baladas pop ao forró nordestino e ao fino do samba e MPB, enriquecendo com sua bela voz, com harmonia, e um timbre vocal marcante. O show será realizado nas cidades de Campina Grande-PB, João Pessoa-PB, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Gramado-RS, Salvador, São Paulo, Fortaleza, Recife , São Luís - MA e Belo Horizonte-MG. Segue abaixo entrevista exclusiva de Emerson Uray para a www.ritmomelodia.mus.br 16/02/2012:

1-) Ritmo Melodia – Qual sua data de nascimento e sua cidade natal?

  Emerson Uray – Nasci em 26/12/1963 em Campina Grande - PB.
 

2-) RM – Fale do seu primeiro contato com a música?

  Emerson Uray Foi quando criança na rua com colegas que tocavam em escolas de samba (Noel Rosa, Bamba do Ritmo). Eu cantava, mas sem o compromisso de integrante das escolas de minha cidade. E em casa com meu pai nas festas da família. Meu pai (Uray) tocava pandeiro, ele tinha morado com Jackson do Pandeiro em Recife-PE quando jogava no América. E Jackson trabalha em uma das rádios, eles dividiam o apartamento. Ele contava histórias desse tempo e gostava de cantar sambas.

 

3-) RM – Qual sua formação musical e acadêmica fora música?

  Emerson Uray – Eu estudei harmonia musical no DART (Departamento de Arte da UFPB). E sou formado em Licenciatura em Geografia e Direito. A princípio, aprendi tocar violão sozinho. Mas depois fui buscar informações com alguns mestres como Mazinho do Violão (musico de baile de bandas da minha cidade), Letinho (músico de João Pessoa) foi outro professor de violão. E fui ao Dart conhecer mais sobre teoria musical e harmonia. Depois tocando a noite, e os livros a respeito de técnicas musicais me aperfeiçoei. 

 
4-) RM – Quais suas influencias musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter importância?

  Emerson Uray – Influência na MPB, Gilberto Gil, Caetano Veloso e etc. E com a música internacional, com a música Negra americana e africana. Todas as influências continuam importantes na minha carreira. Cantei durante muito tempo o repertório de Gil, imitando ele e tendo nele o principal dos artistas no primeiro momento. A técnica do canto e os detalhes na presença no palco. Depois a própria labuta e limitações me fizeram encontrar o meu próprio caminho. 

 
5-) RM – Quando, como e onde  você começou sua carreira profissional?

  Emerson Uray – Cantando na Igreja, em casamento com amigos. Mais precisamente na família, Florêncio, Dona Lourdes e seus filhos. Esta família que falo, ainda hoje tem Ricardo que toca e canta, Fabio e João marido de Inaldete Amorim (cantora e Diretora Comercial da Rádio Campina Grande FM). Passado esse primeiro momento, formei uma banda de nome Metamorfose com Gera, Fábio Florêncio e Joel. Tocávamos no bar Gamação (próximo ao Teatro Municipal Severino Cabral). Depois que a banda acabou, passei a tocar mais o violão e estudar e fiz um repertório para cantar acompanhado do violão. Um ano depois fui tocar nos bares Barroco, Aplauso, a partir daí, não parei mais.

 

6-) RM – Quantos CDs lançados e anos (quais os músicos que participaram nas gravações)? Qual o perfil musical de cada CD? E quais as músicas que se destacaram em cada CD?

Emerson Uray – CD - Boas Novas em 1999. Uma produção independente lançado no 24º Festival de Inverno de Campina Grande. O CD rendeu prêmios, críticas favoráveis e o convite para participar do Festival de Jazz de Montreaux, na Suíça. Participação dos músicos Sérgio Gallo, Glauco Andreza, Carlinhos Moreira, Helinho, Guegué, Moisés Freire, Carlinhos Coco, Ithamar, Geraldo Pinto, Costinha, Azeitona e Ednaldo. As músicas são composições da Cassandra Veras, Gera Brito, Jorge Castor, Emerson Uray, Ferreirinha, Luciano, Tininha da Timbalada, Silvestre Almeida, Ivo Daera, Capilé e Genésio Tocantins. Neste CD a música mais tocada nas rádios foi Boas Novas.

 

CD - Trilogia Negra em 2004 traz várias composições próprias novas e em parceria com compositores e músicos da Paraíba. E faz uma mistura entre os ritmos africanos e americanos. Indo do reggae ao soul, das baladas pop ao blues, buscando transmitir ao público uma idéia de liberdade e amplitude. Participação dos músicos Geraldo Pinto, Beto Piller, Geovani Leão, La Ilton, Sergio Gallo, Glauco Andrezza, Carlinhos Moreira, Paulinho Pelli, Janaí, Costinha e Helinho. Como compositor e produtor, o saudoso Silvestre Almeida. Tendo a música Quem mandou Mandela Amar? Sendo o destaque deste trabalho.

 

CD - Colar de Pérolas lançado em 2009. Traz uma releitura dos trabalhos apresentados nos CDs Boas Novas e Trilogia Negra. Trazendo também trabalhos inéditos, como por exemplo: Borborema e Colar de Pérolas. Considero este trabalho, um filho da maturidade. Colar de Pérolas reúne músicas que já integravam a minha trajetória artística, em coletâneas musicais gravadas com parceiros e no repertório dos meus shows.  Fui buscar no baú da carreira de 24 anos, tesouros que pudessem ser relidos com a lente da maturidade musical, somados aos talentos perolados dos amigos cúmplices na paixão pela música.

 

O trabalho traz elementos novos para o meu perfil musical, acho que representa a identificação cultural de Nordestino e de Paraibano. Eu coloquei a sanfona, a rabeca e o pandeiro, e dei uma conotação toda especial ao trabalho. Logo na abertura, antes da primeira música, há uma saudação feita por Geraldo da Rabeca ao som do violino e do pandeiro, uma junção que mostra bem o ecletismo do CD. Em que é possível escutar o Samba, o Xote e a Bossa Nova. Este último estilo marcando a homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, com a música Bossinha, de Marcelo Meira Leite.

  Também buscando sintonia com a cultura e a política contemporânea, no momento em que os Estados Unidos elegem o primeiro presidente negro de sua história. Canto no CD - Colar de Pérolas duas canções com a temática da negritude: Quem mandou Mandela amar? Parceria de Silvestre Almeida e Geraldo Pinto e as inéditas: Axé de Gera Brito; Clara Filha, de minha autoria e Fábio Dantas; Colar de Pérolas de Cassandra Veras e Borborema, de Gera BritoBorborema é uma das canções especiais, que rendeu, inclusive, duas ilustrações no CD. Uma delas a foto da rua Maciel Pinheiro. Para mim ela é o coração de Campina Grande. O CD Colar de Pérolas traz ainda regravações, como a música Cores Vivas, de Gilberto Gil, que ganhou um toque regional. A inclusão do trabalho de Gil é uma marca da reverência minha ao cantor baiano, alimentada desde quando o eu cantava nos bares da Rainha da Borborema.

  Considero o CD - Colar de Pérolas o trabalho mais coletivo, com músicos de Campina Grande e de João Pessoa. Talentos jovens e talentos amadurecidos. E com profissionais de formação erudita unidos aos formados no bojo da cultura popular. É um conjunto de conhecimentos e diversidade que consegui reunir. Ao todo são 22 músicos e 19 instrumentos musicais que se revezam ao longo das 11 músicas do CD produzido por mim. A música destaque nas rádios foi Borborema. Da rabeca ao piano, da sanfona ao cavaquinho. Uma mistura instrumental e de estilos que somada às letras sutis resultaram em “Colar de Pérolas”.

  Também participei do trabalho coletivo, que resultou no CD - Conexão 200, coletânea que reúne trabalhos de doze cantores da MPB. E de shows realizados durante O Maior São João do Mundo e Micarande. Além de ter ampla participação no cenário cultural local, colaborando para uma maior visibilidade de seus artistas e profissionais.

 

7-) RM – Como você define seu estilo musical?

  Emerson Uray – Música Brasileira, todas tem essa característica. Seus diversos ritmos, mundial, regional. Enfim toda a riqueza melódica harmônica e rítmica de nosso Brasil quanto a musica.

 

8-) RM – Como você se define como cantor/intérprete?

  Emerson Uray – Cantor de Música Brasileira, MPB. Um cantor da Noite e dos grandes e pequenos Palcos.

 
9-) RM – Você estudou técnica vocal? 
Emerson Uray – Sim, quando cantei em Coral fiz algumas aulas. 

10 -) RM – Quais os cantores e cantoras que você admira?

  Emerson Uray – Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Melodia, Emilio Santiago.

 

11-) RM – Como é seu processo de compor? Quem são seus parceiros musicais?

  Emerson Uray – Eu componho sempre que estou só. E os parceiros são: Geraldo Pinto, Silvestre Almeida, Ferrerinha, Luciano Monteiro e Ivo Daéra,

 

12-) RM – Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

  Emerson Uray – São muitas as dificuldades. Não poder apresentar todo tempo nossa música. Ter que passar a maior parte do tempo cantando as músicas dos autores consagrados para manter a vida financeira. É matar um leão todo dia para continuar fazendo o que gosta. Cantar e ser feliz cantando, é um dom de Deus que tem que ser aproveitado em benefício de todos. É muito grande esse benefício.

 
13-) RM – Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem     foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

  Emerson Uray – É Massa. Mas há como sempre houve coisas boas e coisas ruins. A cultura de massa não tem se preocupado em valorizar os bons artistas. E valoriza mais os “estilos comerciais”. As revelações são grandes bandas como Cidade Negra, Jota Quest, Skank. Toda a geração musical de Belo Horizonte. Toda essa galera da nova MPB, Maria Rita, tem muita gente boa. A Tropicália sempre atual. A Bossa Nova se renova com essa gente que esta chegando.

 

14-) RM – Qual ou quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

  Emerson Uray – Djavan, Roberto Carlos, Marisa Monte, Gilberto Gil, entre outros. 

 
15-) RM – Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosto, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

  Emerson Uray – Todos esses exemplos. Não receber, som sem qualidade, pedidos de música pelo público de Bar que não corresponde ao nosso trabalho. Músico bêbado na hora de se apresentar. 

 
16-) RM – O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

 

Emerson Uray – Feliz de poder fazer o que gosto e poder pagar minhas contas. Viver  cantado. Triste é saber que poderia ser bem melhor se a nossa música tocasse nas rádios do Brasil.

 

17-) RM – Nos apresente a cena musical na cidade que você mora?        
Emerson Uray – Campina Grande é um “celeiro” de artistas. No entanto faltam políticas públicas de cultura que incentive a classe artística e cultural como também falta mais organização e união da nossa classe. 
Nos últimos anos aconteceram vária iniciativas que considero importante como, por exemplo, a criação da Associação Musical            Campinense “ACORDE” da qual fui um dos idealizadores e fundadores. Durante um bom tempo foi realizado vários projetos culturais importantes na cidade, mas que depois não consegui ter uma vida orgânica e infelizmente acaba no insucesso da organização da classe artística. Ainda hoje existem projetos importantes que se originaram do trabalho da Acorde como o projeto Boca da Noite, hoje Seis e Meia. Um projeto que traz aos palcos da nossa cidade artistas nacionais e locais. Proporcionando lazer, e geração de renda e integração entre os artistas locais e de outras regiões do país. 
Campina esteve presente na 1ª Conferência Nacional de Cultura, com a participação eu tive no Plano Nacional de Cultura, do qual eu tive a honra de participar representando juntamente com os colegas artistas da nossa cidade e do nosso Estado. Participei ativamente do cenário cultural local não só como músico, mas como coordenador de cultura. Elaboramos e realizamos junto com a classe artística 1º fórum Municipal de Cultura, que resultou na Carta Cultural de Campina Grande, que contém as reivindicações de todos os segmentos artísticos e culturais do nosso município. Participamos e realizamos a Conferência Municipal de Cultura e projetos importantes foram criados e implementados em nossa cidade como o já citado Projeto Seis e Meia. Também trouxemos para Campina o Projeto Pixinguinha.

  Campina também conta com um cenário musical importante como a Mostra de música no Festival de Inverno e “07 notas“ projeto do SESI. E claro o “Maior São João do Mundo”. Enfim Campina Grande inspira música, arte. No entanto falta incentivo, políticas públicas e valorização da classe artística local por parte dos administradores públicos.

 

18-) RM – Quais os músicos ou/e bandas que você recomenda ouvir na sua cidade?

  Emerson Uray –Moises Freire, Arlam, Roberta Silvana, Capilé, Biliu de  Campina, entre outros.

 

19-) RM – Você acredita que sua música vai tocar nas rádios sem o jabá?

  Emerson Uray – Não.

 

20-) RM – O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

  Emerson Uray – Se tiver talento, vai em frente. É dureza, mas não tem nada igual. Estude, seja perseverante e acima de tudo valorize o seu trabalho. Veja cada dificuldade como um estímulo.

 

21-) RM – Quais os seus projetos futuros?

  Emerson Uray – Estou terminando um CD que tem o nome de Lugar comum. São regravações de sucesso de vários artistas e estou montando um estúdio em casa;

 

22-) RM – Contatos ?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Crimes em Queimadas na Paraíba chocam a população!!!

Mais um suspeito de crime em festa na Paraíba se entrega à polícia

Um dos nove suspeitos se entregou ao fórum de Queimadas, diz Polícia. Duas mulheres foram estupradas e mortas durante invasão em festa.

Karoline Zilah Do G1 PB

 
 
 
 
 
                                                                                                          


Mais um suspeito de envolvimento no estupro e morte de duas mulheres durante uma festa em Queimadas, no Agreste da Paraíba, foi preso nesta segunda-feira (13). De acordo com a Delegacia de Homicídios de Campina Grande, o homem se entregou pela manhã ao fórum da cidade onde o crime aconteceu.
Ao todo, oito homens estão detidos por suposta participação no crime. Inicialmente, a Polícia Militar divulgou que nove pessoas estavam presas, porém a Polícia Civil corrigiu a informação, esclarecendo que um dos nove suspeitos está foragido. Sete dos presos estão detidos na Central de Polícia e serão apresentados à imprensa em entrevista coletiva marcada para as 12h (horário local). Eles estão sendo autuados em flagrante por homicídio qualificado, roubo, sequestro e formação de quadrilha.
Os crimes aconteceram por volta da meia-noite do domingo (12). Segundo o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Souza Neto, a principal suspeita é de que os criminosos tenham sido convidados pelos dois irmãos que promoviam a festa para estuprar as mulheres que participavam do evento. Elas teriam sido mortas porque reconheceram alguns dos homens que invadiram a casa durante a festa. Os irmãos estão entre os presos. Três dos suspeitos foram detidos quando estavam no velório das vítimas.
A operação que resultou nas prisões foi realizada em conjunto entre a Delegacia de Homicídios de Campina Grande e o 10º e 2º Batalhão da Polícia Militar. Com o grupo foram apreendidas uma espingarda calibre 12, um balde com material utilizado para fazer as pessoas reféns, uma escopeta, entre outras armas e munições. Por telefone, o comandante do 2º BPM ainda informou que o grupo usava máscaras de Carnaval e capuzes para não ser identificado.
Vítimas são a recepcionista Michele e a professora Isabela (Foto: Reprodução/TV Paraíba) 
Vítimas são a recepcionista Michele e a professora Isabela (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Entenda o caso
Conforme as investigações da Delegacia de Homicídios, o grupo teria invadido a casa pelo portão da frente e trancado os donos do imóvel no banheiro, os homens em um quarto e as mulheres em outro. Eles teriam fugido no carro de um dos convidados da festa, um Fiat Strada, levando R$ 5 mil em dinheiro e duas reféns.
A recepcionista Michele Domingues da Silva, de 29 anos, teria conseguido pular do carro em frente à igreja do Centro de Queimadas, mas foi assassinada com quatro tiros. Ela ainda foi levada ao Hospital de Queimadas, mas não resistiu aos ferimentos.
A segunda vítima, a professora Isabela Pajussara Monteiro, de 27 anos, foi encontrada na estrada que liga Queimadas a Fagundes dentro do carro usado na fuga dos criminosos. Ela foi atingida por três tiros e tinha as mãos amarradas, uma meia dentro da boca e hematomas pelo corpo. De acordo com a Unidade de Medicina Legal de Campina Grande, as duas vítimas apresentavam indícios de violência sexual.

Fonte: http://g1.globo.com/paraiba/noticia/2012/02/mais-um-suspeito-de-crime-em-festa-na-paraiba-se-entrega-policia.html

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Câmara aprova benefício e carros extras para deputados

 Brasília, 31.01.2012






Em reunião a portas fechadas, a Câmara aprovou dinheiro e
carros extras para um grupo de deputados.
As medidas, que geram um gasto de, no mínimo, R$ 145,4 mil por ano para os
cofres públicos, foram discutidas pela cúpula da Casa ao longo do ano passado e
não precisaram passar pelo plenário para entrar em vigor.
A primeira mudança deu o direito a sete deputados de receber uma cota adicional
de R$ 1.244. Esses congressistas são líderes de partidos nanicos, que têm menos de
cinco deputados federais.
Dessas legendas, porém, cinco contam com apenas um deputado, o que resulta,
na prática, em mais dinheiro para um único congressista. E nenhum deixa de
receber o auxílio para o exercício da atividade parlamentar, que varia de R$ 23 mil a
R$ 35,5 mil por mês, de acordo com o Estado de origem do deputado.
Além dessa cota, os deputados recebem salário de R$ 26,7 mil por mês e
têm direito a R$ 60 mil para contratar funcionários.
O dinheiro deve ser usado com material de escritório, refeição e consultorias.
A segunda mudança permitiu que outros dois cargos da Câmara passassem a ter,
no final do ano passado, direito a um veículo próprio (modelo Ford Fusion) enquanto
seus ocupantes estiverem em Brasília: a deputada que ocupa o cargo na Procuradoria
da Mulher e o presidente do Conselho de Ética, postos ocupados por Elcione Barbalho
(PMDB-PA) e José Carlos Araújo (PSD-BA).
Eles entram no grupo dos doze membros da Mesa Diretora, do ouvidor e do
procurador-geral da Casa, do secretário-geral e do diretor-geral, que já tinham esse
direito. Para todos os deputados, a Câmara já disponibiliza até 30 litros de gasolina
por dia. Segundo a assessoria, o contrato com uma empresa que presta serviço de
motorista, incluindo de os ônibus e das ambulâncias, custa cerca de R$ 5 milhões e não
sofrerá alterações por causa das mudanças.

Folha Online
Fonte:

domingo, 29 de janeiro de 2012


Política

Deputados participam de protesto em CG

Protesto denunciou a possível demissão dos 15 mil prestadores de serviço e pró-tempores do Estado da Paraíba.

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Os deputados Janduhy Carneiro (PPS), Daniella Ribeiro (PP) e Guilherme Almeida (PSC) e representantes do Fórum Permanente do Servidor Estadual participaram ontem, no Parque do Povo, em Campina Grande, da assembleia geral da Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte-Nordeste (Asprenne), para discutir a denúncia de demissão dos 15 mil prestadores de serviço e pró-tempores do Estado da Paraíba.
No seu pronunciamento, o presidente da Asprenne, Gilson Nunes, disse que “a grande angústia dos servidores é a dúvida de não saber se irão receber o salário do mês de janeiro, porque assinaram um contrato de trabalho forçosamente, pelo qual anulou todo o vínculo do servidor com o Estado, e o mês de janeiro é um mês de férias para todos da Educação. Para o governo, só irá receber quem estiver trabalhando, desconsiderando o vínculo. E a recontratação, através dos apadrinhamentos e das simpatias dos diretores das escolas? Esse é o quadro pintado por um tirano, instalado no Palácio”.
Em seguida, falou o deputado Jandhuy Carneiro, explicando que “não foi essa a recomendação do Ministério Público: a demissão em massa dos prestadores de serviço, mas que o governo promovesse a abertura de concursos para ir adequando o Estado à lei”.
Para a deputada Daniella Ribeiro, “o que vemos é o total desrespeito com os mais humildes, vários pais de famílias, com tantos anos de serviço prestado ao Estado sendo substituídos como se fossem objeto de troca, sem respeito algum, uma verdadeira maldade de quem foi eleito para amparar o povo, e hoje, causa desamparo. Mas que aguardava um posicionamento do Ministério Público a respeito das novas contratações”.
Várias representações de trabalhadores se fizeram presentes no evento, e saíram em caminhada até a Praça da Bandeira, no Centro de Campina Grande. Carregando várias faixas de efeito moral ao governador, como exemplo: “Governador não é sinônimo de Imperador”. O governo do Estado, através da assessoria de Comunicação, não quis comentar sobre o protesto.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Divulgar é preciso e viver sem câncer de mama também!


 
Vamos lá...Divulguem! 
http://cancerdemama.com.br/
Esta é uma forma de contribuir com a campanha que está rolando na web e que precisa de mais divulgação.
http://www.facebook.com/lilibethcarvalho
 
POR FAVOR, PEÇO QUE TODOS DIVULGUEM TEMOS QUE SALVAR O SITE DO CANCER DE MAMA!!!

Mamografia Digital.


Cada vez que você estende a mão ...e toca um coração ou uma vida... o mundo se transforma.”, é quando aquela luz que brilha mais que muitos sóis acende na essência da sua alma e te empurra para o bem. Este é um gesto nobre, apenas para pessoas de bem.


Peço que divulguem COLEM NO SEU MURAL


....amigos, em meio a tanta 'bandalheira' neste mundo virtual, graças a Deus existem também assuntos sérios e de UTILIDADE PÚBLICA que precisam de nossa atenção e respeito.

Este é um deles:

O Instituto do Câncer de Mama está com uma importante campanha.



Cabe a nós atendermos sua solicitação e ampará-lo, pois se depender do Governo (Federal/Estadual/Municipal) será seu fim!!!


Vamos salvar o site do câncer de mama?

Não custa nada.

O Site do câncer de mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita'.

Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.

Repassem a pelo menos 10 amigos para que eles repassem a mais 10 ou mais amigos, ainda hoje!

E assim estaremos ajudando a salvar este site tão importante.


Este gesto fará uma enorme diferença.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Bom dia a tod@s.
 
É uma pena que a Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente esteja acontecendo nos dias 13 e 14 de dezembro do corrente ano, no município de Campina Grande, sem uma divulgação prévia e tentativas de uma maior mobilização para que este espaço pudesse/possa, de fato e de direito, ser um espaço de representação e de participação política legitimado pela clareza da importância de todos e todas no processo de construção e efetivação da democracia.
 
A forma como acontece esta ação (de suma importância) para o segmento supra citado, reflete o cenário da política da criança e do adolescente no município. Cadê a divulgação na mídia local, no site da PMCG ??? Precisamos garantir estratégias que ajudem a superar a cultura de não-participação tão presentes em nosso país.

Sinto falta de canais de comunicação e divulgação das ações cotidianas de espaços como redes, fóruns, conselhos, etc...
 
Estamos cansados de discursos "vazios" e que não são condizentes em sua totalidade com a realidade vivenciada no nosso município.

É necessário - URGENTE - que todos/as que atuam nesta área, se empoderem da única verdade que existe e que é incontestável: enquanto vivermos num país, estado, cidade no qual a educação, a saúde, a moradia, o lazer, entre tantos outros direitos básicos, não forem garantidos (COM QUALIDADE); e enquanto continuarmos realizando nosso trabalho de forma isolada, sem fazermos conexões entre os diversos atores, serviços, etc. será, se não impossível, mais difícil atingirmos os resultados dos nossos objetivos e missões institucionais.

Precisamos nos organizar em rede. Uma REDE forte e SEGURA e cujo balançar seja sempre em prol da defesa, promoção, garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
 
A representação da nossa entidade está garantida (não de forma simbólica), mas, sobretudo, consciente do dever e da responsabilidade confiada.

Um ótimo dia para todos/as
Abraço fraterno,
Adenize de Oliveira

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dia Internacional Contra a Corrupção!


 Na próxima sexta-feira, 09 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional Contra a Corrupção e para lembrar a data a Ong Centro de Ação Cultural (CENTRAC) e o Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (FOCCO-PB) em parceria com um conjunto de entidades sociais, realizam na Praça da Bandeira em Campina Grande, uma Feira com diversas atividades das 13h às 17h.
A programação terá panfletagens e adesivagens, atrações culturais , coleta de assinatura para a reforma do sistema político. Também ficará a disposição do público, das 13h às 17h, a Exposição “A Corrupção no Brasil”, com 14 banners que trarão dados atuais sobre os malefícios da corrupção e seus efeitos sociais, culturais e econômicos, e que conta também com 06 charges do premiado cartunista Fred Ozanan que retratam o tema da corrupção. Diversas barracas estarão montadas com distribuição de materiais educativos sobre o tema e haverá uma coleta de assinatura da campanha pela Reforma do Sistema Político Brasileiro
As 16h haverá um ato público com  falas de autoridades e representantes e organizações sociais. Estarão presentes o Bispo de Campina Grande Dom Jaime Vieira Rocha, representantes do FOCCO-PB, representante da CGU, Gabriel Wright e Laudicéia Araújo, Coordenadora do Programa Controle Social da Gestão Pública do CENTRAC,  que coordena a Campanha de Combate a Corrupção “ Nós Podemos mudar esta História!”.
O objetivo da iniciativa do CENTRAC é sensibilizar a sociedade para a importância da parceria do Controle Social com os órgãos de controle na luta contra a corrupção, ressaltando a importância do combate e da prevenção. Bem como chamar a atenção da população para os malefícios causados pela corrupção.
PROGRAMAÇÃO
13h – Montagem da feira
14h – Panfletagem e adesivagem nos sinais próximos à Pça da Bandeira
15h – Apresentação de Capoeira
16h – Ato Público
17h – Encerramento
Dia Internacional Contra a Corrupção
O Dia Internacional contra a Corrupção é comemorado no dia 9 de dezembro, porque foi nesse dia que o Brasil e mais 111 países assinaram a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, na cidade mexicana de Mérida. A proposta de definição da data foi apresentada pela delegação brasileira. O Congresso Nacional brasileiro aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro de 2006, a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no Brasil com força de lei.
Essa Convenção da ONU, aliada à convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que a preocupação com o tema é global e que, para enfrentar a corrupção, é preciso unir forças e partilhar informações.
A Convenção da ONU é o mais completo documento internacional juridicamente vinculante (que obriga cumprimento). Ela prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países, por meio de rastreamento, bloqueio e devolução de bens e também a criminalização do suborno e lavagem de dinheiro. Os artigos se referem também ao aprimoramento gradual da legislação em questões como financiamento de campanhas eleitorais e prestações de contas.
De acordo com a Convenção, os governos são responsáveis por realizar ações eficientes contra a corrupção, e cabe aos países signatários implementar as normas da Convenção. A sociedade civil e o setor privado desempenham papel importante ao apoiar os governos na implementação da Convenção e exigir que a administração pública seja mais transparente e aberta a mecanismos de fiscalização e controle.


Ana Patrícia Sampaio de Almeida
Coordenadora Institucional
Coordenadora Nacional Programa Mercosul Social e Solidário - PMSS
Centro de Ação Cultural - CENTRAC
Rua Rodrigues Alves, 672, Prata, Campina Grande - Paraíba - Brasil
CEP: 58101-290
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